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Paralímpicos: Portugal conquistou em Paris'2024 a 100.ª medalha em Jogos
Com o bronze do judoca Djibrilo Iafa
 

• Foto: reuters

Portugal chegou esta sexta-feira a Paris'2024 à centésima medalha em Jogos Paralímpicos, com o bronze conseguido pelo judoca Djibrilo Iafa, poucas horas depois de Sandro Baessa ter sido prata na prova dos 1.500 metros T20.

As seis medalhas já conquistadas nos Jogos Paris2024, que terminam no domingo, juntam-se às 94 conseguidas nas 11 participações anteriores, sendo que apenas na primeira, em 1972, Portugal não somou subidas ao pódio.


A dois dias do final dos Jogos Paris2024, Portugal conta no seu palmarés com 27 medalhas de ouro, 31 de prata e 42 de bronze.

O atletismo lidera destacado a lista de modalidades com mais medalhas, com um total de 56, seguido do boccia com 27 e da natação com 10, numa tabela na qual o ciclismo soma três e judo, canoagem, ténis de mesa e futebol 7 uma cada.

A 100.ª medalha portuguesa em Jogos Paralímpicos foi conseguida hoje, na Arena Champs de Mars, em Paris, por Djibrilo Iafa, que foi bronze no torneio de -73 kg da categoria J1, para cegos totais.

Depois de ter sido bronze em Tóquio2020, Miguel Monteiro alcançou o ouro no lançamento do peso F40, dando ao atletismo a 55.ª medalha em competições paralímpicas, mas a primeira do metal mais precioso desde os Jogos Sydney2000.

Hoje, no Stade de France, Sandro Baessa deu mais uma medalha ao atletismo português, com a prata nos 1.500 metros T20, para atletas com deficiência intelectual.

Os Jogos Paris2024 marcaram o regresso do boccia português aos pódios paralímpicos, depois de a modalidade ter ficado 'em branco' em Tóquio2020, algo inédito desde de que se estreou em competições, em Nova Iorque1984.

Cristina Gonçalves, a veterana da comitiva que somou em Paris2024 a sexta participação em Jogos, conseguiu a sua quarta medalha paralímpica, mas a primeira em competições individuais, sagrando-se campeã no torneio de BC2.


A medalha de bronze de Diogo Cancela, nos 200 metros estilos (SM8) voltou a levar a natação portuguesa a um pódio paralímpico, 16 anos depois da última subida, que aconteceu nos Jogos Pequim2008.

No ciclismo, Luís Costa foi bronze no contrarrelógio H5, para atletas que competem em handbikes, e somou a terceira medalha portuguesa para a modalidade desde 1984, numa edição em que os Jogos Paralímpicos ainda não estavam 'colados' aos Olímpicos.

Os Jogos Sydney2000, nos quais Portugal teve a maior comitiva de sempre, com 52 atletas, foram os que mais medalhas renderam, com 15 lugares no pódio.

Nas três edições anteriores, o número de medalhas conquistadas tem vindo a diminuir, com três em Londres2012, quatro no Rio2016 e duas em Tóquio2020, tendência que já se inverteu nos Jogos Paralímpicos Paris2024, nos quais Portugal segue com seis medalhas.

- Medalhas conquistadas por Portugal em Jogos Paralímpicos:

EDIÇÃO ATLETAS MEDALHAS

Edição   Atletas   Medalhas
Heidelberg'1972   11   0
Nova Iorque'1984   29   14
Seul'1988   13   14
Barcelona'1992   29   9
Atlanta'1996   35   14
Sydney'2000   52   15
Atenas'2004   41   12
Pequim'2008   35   7
Londres'2012   30   3
Rio'2016   37   4
Tóquio'2020   33   2
Paris'2024*   27   6



Fonte: https://www.record.pt/modalidades/jogos-olimpicos/paralimpicos/detalhe/paralimpicos-portugal-conquistou-em-paris2024-a-100-medalha-em-jogos
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Paralímpicos: Cristina Gonçalves chega a Lisboa com "sensação extraordinária"
Cristina Gonçalves, que somou em Paris 2024 a sua sexta participação em Jogos, conseguiu na Arena Paris Sul a sua quarta medalha paralímpica, a primeira em competições individuais.


JOSÉ SENA GOULÃO

A atleta portuguesa de boccia Cristina Gonçalves, que conquistou a medalha de ouro na categoria feminina de BC2 nos Jogos Paralímpicos Paris2024, chegou hoje a Lisboa com uma "sensação extraordinária" após trabalho de quatro anos.

"É maravilhoso, uma sensação extraordinária. É o trabalho de quatro anos, com muita ajuda do treinador, da assistente e de todos em geral na seleção nacional", expressou Cristina Gonçalves, que chegou ao aeroporto Humberto Delgado de medalha ao peito.
Recebida por dezenas de pessoas, nomeadamente da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa (APCL), cujas instalações a recebem há mais de 20 anos, Cristina Gonçalves mostrou, desde o primeiro momento, a sua felicidade pela receção no aeroporto, com a atleta a dizer o que a levou a vencer a quarta medalha, a primeira a título individual.

"É ter força e nunca desistir. É lutar até ao fim, e nós conseguimos. Temos de lutar até ao fim", reforçou, perante os aplausos e os gritos dos seus amigos, igualmente felizes.
Cristina Gonçalves, de 46 anos, arrebatou a medalha de ouro na prova feminina BC2 de boccia no domingo, a sua primeira a nível individual depois das medalhas de ouro, em Atenas2004, prata, em Pequim2008, e bronze, no Rio2016, todas em equipa BC1/BC2.

Consigo, também chegou André Ramos, quinto classificado na prova masculina e que também participou na competição coletiva com Cristina Gonçalves, para além de David Araújo, embora com duas derrotas na fase de grupos a ditarem a eliminação precoce.

"A Cristina é uma atleta lutadora"
O treinador Hélder Bruno, que acompanha Cristina Gonçalves "há cerca de 20 anos" e assumiu o cargo de técnico principal há oito, também marcou presença na chegada da sua pupila e destacou as principais qualidades que a levam à conquista dos resultados.

"A Cristina é uma atleta lutadora, está sempre concentrada em termos competitivos. É muito simples em termos de trabalho. Após um ano muito exigente, conseguiu atingir os objetivos propostos", frisou, apontando ainda a motivação com que se encontrava.Sobre o próximo ciclo olímpico, rumo a Los Angeles 2028, Cristina Gonçalves sublinhou que "agora é desfrutar, mas é para continuar", algo que é corroborado pelo treinador.
"Penso que a Cristina, depois deste resultado excelente, tem todas as possibilidades de continuar a proporcionar resultados importantes para ela e para o país", considerou.

Em Paris2024, Portugal contabiliza seis medalhas: duas de ouro, de Cristina Gonçalves e do atleta Miguel Monteiro (lançamento do peso F40), uma de prata, do atleta Sandro Baessa (1.500 metros T20), e três de bronze, do nadador Diogo Cancela (200 metros estilos SM8), do ciclista Luís Costa (contrarrelógio H5) e do judoca Djibrilo Iafa (-73kg J1). DYRP


Fonte: SICN
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Jogos Olímpicos Paris 2024, comitiva portuguesa: 73 atletas, 4 medalhas. Rácio de 18,25 atletas para uma medalha.
Jogos Paralímpicos Paris 2024, comitiva portuguesa: 23 atletas, 7 medalhas (e os Jogos ainda não acabaram). Rácio: 3,29 atletas para uma medalha. Vamos falar de condições? Ou de garra?

Texto: Nuno Massano




Fonte: AminhaCorrida.pt
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Andebol em Cadeira de Rodas: APD Porto faz o pleno em Moimenta da Beira


Equipa nortenha que venceu todos os troféus de ACR6 na época passada entrou em 2024/2025 com novas conquistas em ambas as vertentes, este sábado, no Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira.
A APD Porto iniciou a nova temporada com dois grandes motivos para sorrir. Em Moimenta da Beira, a equipa nortenha venceu as Supertaças de Andebol em Cadeira de Rodas, nas vertentes de ACR4 e ACR6.

Depois de ter terminado a época passada com a conquista de todos os títulos internos na vertente de ACR6, a APD Porto chegou a Moimenta da Beira com a missão de revalidar o título do primeiro troféu de 2024/2025, frente à APD Figueira da Foz “Os Coxos”…e cumpriu. Com uma exibição segura na primeira parte, que terminou em 14-4, foi uma questão de tempo até a equipa nortenha confirmar a vitória, que haveria de. ser sentenciada em 26-7.








Mais tarde, na vertente de ACR4, a APD Porto derrotou uma aguerrida equipa do Clube Naval Setubalense-Caixi Duarte, por 2-0, e sucede à APD Leiria, anterior vencedor da Supertaça nesta vertente. O primeiro set ficou fechado em 11-7, ao passo que o segundo terminou com 12-6 no marcador.

Joaquim Escada, vice-Presidente da Federação de Andebol de Portugal, esteve presente na cerimónia de entrega de prémios.

Calendário:
Supertaça de ACR6
07.09.2024 – 11h30 – APD Porto x APD Figueira da Foz “Os Coxos”, 26-7 (14-4)
Supertaça de ACR4
07.09.2024 – 15h30 – APD Porto x Clube Naval Setubalense-Caixi Duarte, 2-0 (11-7; 12-6)




Fonte:  https://portal.fpa.pt/2024/09/andebol-em-cadeira-de-rodas-apd-porto-faz-o-pleno-em-moimenta-da-beira/?fbclid=IwY2xjawFKWyFleHRuA2FlbQIxMQABHbvNDGjRI0jwuvRaRLh_0xh52ew9VnD3PjWxfykznSrVR0YkAHicnc-1UQ_aem_cimvkCEa30DIkoU1kFwfEw
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Jogos Paralímpicos Diploma de Norberto Mourão fecha participação portuguesa

JOGOS OLÍMPICOS11:11 • Redação
Paracanoísta foi quarto classificado, na final dos 200m VL2


Diploma de Norberto Mourão fecha participação portuguesaNorberto Mourão (Reuters)

Terminou a participação de Portugal nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Na manhã deste domingo, o paracanoísta Norberto Mourão foi quarto classificado, na final dos 200m VL2, e garantiu o diploma.

Depois da medalha de bronze em Tóquio, o atleta de 44 anos volta a estar entre os melhores da competição.

Portugal fecha estes Jogos paralímpicos com sete medalhas conquistadas: duas medalhas de ouro (para Miguel Monteiro e Cristina Gonçalves), uma de prata (para Sandro Baessa) e quatro de bronze (para Carolina Duarte, Djibrilo Iafa, Diogo Cancela e Luís Costa). Portugal esteve representando por 27 atletas, que competiram em nove modalidades.



Fonte: ABola
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Apresentações & Regras / Bem vindo Grigorvlv
« Última mensagem por Neo em 07/09/2024, 21:04 »
Bem-Vindo Grigorvlv ao Deficiente-Forum.  

Agradecemos a tua inscrição no nosso Fórum e esperamos poder ajuda-lo no que for preciso, também esperamos poder aprender muito com a sua sabedoria e disponibilidade para o que seja necessário.

Faça agora sua apresentação neste post.

Obrigado
A Administração
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Febre hemorrágica Crimeia-Congo: quais os sintomas e como se transmite

23 agosto, 2024 às 13:28

Atualmente, não há vacina humana ou animal que possa evitar a doença
Artur Machado / Arquivo
A febre hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC), detetada em Portugal pelo primeira vez, segundo revelou a DGS, é uma doença causada por um vírus transmitido por carraças (Nairovirus) da família Bunyaviridae. Este vírus provoca surtos graves de febre hemorrágica viral, com uma taxa de mortalidade de 10% a 40%.


DGS garante que risco da febre hemorrágica Crimeia-Congo é reduzido
Português de 80 anos morreu com febre hemorrágica Crimeia-Congo em Bragança
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a FHCC é endémica em África, nos Balcãs, no Médio Oriente e na Ásia, nos países abaixo dos 50 graus de latitude norte, o limite geográfico da carraça que é o seu principal vetor. Sobre o caso que provocou a morte a um homem em Bragança, ainda não se sabe como contraiu a doença. Os hospedeiros do vírus incluem animais selvagens e domésticos, como gado bovino, ovino e caprino. Muitas aves são resistentes à infeção, mas as avestruzes são vulneráveis e podem apresentar uma elevada prevalência de infeção em zonas endémicas.

"Os animais são infetados pela picada de carraças infetadas e o vírus permanece na corrente sanguínea durante cerca de uma semana após a infeção, de modo a que quando outra carraça pica o animal, o ciclo carraça-animal-carraça é perpetuado", lê-se numa página da OMS explicativa da doença. Embora existam vários géneros de carraças que podem ser infetadas com o vírus da FHCC, a Hyalomma é o principal vetor.


O vírus da FHCC é transmitido aos  humanos através de "picadas de carraças ou por contacto com sangue ou tecidos de animais infetados durante ou imediatamente após o abate". Trabalhadores agrícolas, trabalhadores de matadouros e veterinários são grupos de risco de infeção. A transmissão entre humanos pode ocorrer em casos de "contacto próximo com sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de pessoas infetadas".

Atualmente, não há vacina humana ou animal que possa evitar a doença.



Continue a lêr https://www.jn.pt/6578955535/febre-hemorragica-crimeia-congo-quais-os-sintomas-e-como-se-transmite/
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Rapariga de 9 anos com autismo tem um QI superior ao de Albert Einstein e Stephen Hawking


Uma jovem natural da Cidade do México está a desfazer de forma espetacular as ideias erradas generalizadas sobre indivíduos com perturbações do desenvolvimento, provando as suas incríveis capacidades intelectuais... tudo isto com apenas 9 anos de idade. Adhara Pérez Sánchez já se tornou conhecida nos círculos académicos com um impressionante QI de 162. De acordo com a PEOPLE, esta pontuação é ligeiramente superior à de Albert Einstein e Stephen Hawking, ambos com um QI estimado em 160. A jovem Pérez já se formou no ensino médio e está atualmente no processo de obtenção de dois diplomas - um em engenharia de sistemas e outro em matemática.

Em declarações ao Yucatan Times, Pérez - a quem foi diagnosticada a síndrome de Asperger, uma perturbação do desenvolvimento que se inclui no espetro do autismo e que pode causar dificuldades nas interações sociais - revelou que era “ridicularizada na escola”. Os outros alunos intimidavam a rapariga, chamando-lhe nomes como “esquisita” e “estranha” devido à sua condição. “Vi que a Adhara estava a brincar numa casinha e fecharam-na. E começaram a gritar: 'Esquisita, esquisita!'”, disse a mãe, Nallely Sanchez, ao jornal. E depois começaram a bater na casinha. Então eu disse, não quero que ela sofra”.

Sanchez revelou que a filha entrou numa depressão “muito profunda” e que, apesar de ser uma jovem aluna brilhante, já não queria ir à escola. Os professores informaram os pais de que Pérez dormia nas aulas e demonstrava uma aparente falta de interesse. Consciente da inteligência invulgar da criança em casa, Sanchez apercebeu-se de que o plano educativo atual não era o mais adequado para a sua filha e procurou terapia para Pérez. Este foi um ponto de viragem importante para a família, pois conseguiram identificar o QI extremamente elevado da menina e procurar um ambiente de aprendizagem que se adaptasse às suas capacidades únicas.

Isso ajudou Pérez a florescer nos estudos e ela terminou o ensino fundamental aos 5 anos, o ensino médio aos 6 e o ensino médio aos 8. De acordo com o KNSD, ela está atualmente na Universidad CNCI - uma universidade no México - onde estuda engenharia de sistemas e matemática. Mesmo enquanto fazia malabarismos com os estudos, a criança génio arranjou tempo para escrever um livro sobre as suas experiências com um título que se traduz aproximadamente como “Não Desista” em inglês e foi até incluída na lista das 100 Mulheres Mais Poderosas do México da Forbes México.

Também fez uma apresentação sobre buracos negros num evento organizado pelo Instituto de Arte e Cultura (IMAC) em Tijuana, onde outras crianças ficaram surpreendidas ao ouvi-la falar. “Estou surpreendida porque como é que uma menina pode saber tanto mais do que um adulto? Ela já tem duas carreiras universitárias”, disse Karen Alonso, uma jovem que assistiu à apresentação. Pérez, que quer explorar a astrofísica, espera trabalhar como astronauta na NASA e viajar para Marte no futuro. Ela já foi convidada para estudar astronomia na Universidade do Arizona depois deque a sua história chamou a atenção do presidente da UA, Robert Robbins.

“Fiquei entusiasmado ao ler a sua incrível história na Internet e ao descobrir que a escola dos seus sonhos é a Universidade do Arizona”, escreveu Robbins numa carta a Pérez, relata o Arizona Republic. “Temos muitos programas de ciências espaciais excelentes, terias muitas oportunidades de trabalhar lado a lado com os maiores especialistas do mundo... Tens um futuro brilhante à tua frente e espero receber-te no campus um dia como um Wildcat”. Pérez está agora a aprender inglês para se preparar para esta oportunidade.

Entretanto, a jovem está a trabalhar no desenvolvimento de uma nova pulseira inteligente para ajudar crianças autistas. De acordo com a Vogue México, o dispositivo será capaz de monitorizar as emoções de crianças com capacidades diferentes, antecipando e prevenindo convulsões e outras explosões. “Estou a fazer uma pulseira que mede as emoções das crianças e depois os pais poderão ver que emoções os seus filhos têm, consultando um telemóvel, tablet ou computador”, explicou o jovem génio.

Traduzido com a versão gratuita do tradutor - DeepL.com

Fonte: scoop upworthy por indicação de Livresco
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As competências não cognitivas são tão vitais como a inteligência


Resumo: Um novo estudo revela que as competências não cognitivas, como a motivação e a autorregulação, são tão cruciais como a inteligência para determinar o sucesso académico. Estas competências, influenciadas tanto pela genética como pelo ambiente, tornam-se cada vez mais importantes ao longo da educação de uma criança.

Os investigadores sugerem que a promoção destas competências a par das capacidades cognitivas poderia melhorar significativamente os resultados escolares. Os resultados desafiam a ênfase tradicional na inteligência, defendendo uma abordagem mais equilibrada da educação.

Factos importantes:

As competências não cognitivas, como a coragem e a perseverança, são um forte indicador do sucesso académico.

Os factores genéticos influenciam estas competências, sendo que o seu impacto quase duplica entre os 7 e os 16 anos.

O estudo sugere a integração do desenvolvimento emocional e comportamental nas estratégias educativas.

Fonte: Universidade Queen Mary de Londres

Um novo estudo da Nature Human Behaviour, conduzido conjuntamente pela Dr.ª Margherita Malanchini da Queen Mary University of London e pela Dr.ª Andrea Allegrini da University College London, revelou que as competências não cognitivas, como a motivação e a autorregulação, são tão importantes como a inteligência na determinação do sucesso académico.

Estas competências tornam-se cada vez mais influentes ao longo da educação de uma criança, desempenhando os fatores genéticos um papel significativo.

A investigação, realizada em colaboração com uma equipa internacional de peritos, sugere que a promoção das competências não cognitivas a par das capacidades cognitivas pode melhorar significativamente os resultados escolares.

“A nossa investigação desafia o pressuposto, há muito defendido, de que a inteligência é o principal motor do sucesso académico”, afirma o Dr. Malanchini, professor catedrático de Psicologia na Queen Mary University of London.

“Encontrámos provas irrefutáveis de que as competências não cognitivas - como a coragem, a perseverança, o interesse académico e o valor atribuído à aprendizagem - não só são indicadores significativos de sucesso, como a sua influência se torna mais forte ao longo do tempo.”

O estudo, que acompanhou mais de 10.000 crianças dos 7 aos 16 anos em Inglaterra e no País de Gales, utilizou uma combinação de estudos de gémeos e análises baseadas no ADN para examinar a complexa interação entre genes, ambiente e desempenho académico.

O poder da genética não-cognitiva

Uma das descobertas mais impressionantes é o papel crescente da genética na formação das competências não cognitivas e o seu impacto no desempenho académico. Através da análise do ADN, os investigadores construíram uma “pontuação poligénica” para as competências não cognitivas, essencialmente um retrato genético da predisposição de uma criança para estas competências.

“Descobrimos que os efeitos genéticos associados às competências não cognitivas se tornam cada vez mais preditivos do desempenho académico ao longo dos anos escolares; na verdade, o seu efeito quase duplica entre os 7 e os 16 anos de idade”, explicou o Dr. Allegrini, investigador da University College London.

“No final da escolaridade obrigatória, as disposições genéticas para as competências não cognitivas eram tão importantes como as relacionadas com as capacidades cognitivas na previsão do sucesso académico.”

Esta descoberta desafia a visão tradicional do sucesso escolar como sendo determinado em grande parte pela inteligência. Em vez disso, o estudo sugere que a constituição emocional e comportamental de uma criança, influenciada tanto pelos genes como pelo ambiente, desempenha um papel crucial no seu percurso educativo.

O papel do ambiente

Embora a genética contribua indubitavelmente para as competências não cognitivas, o estudo sublinha igualmente a importância do ambiente. Ao comparar irmãos, os investigadores conseguiram isolar o impacto do ambiente familiar partilhado dos fatores genéticos.

“Descobrimos que, embora os processos familiares desempenhem um papel significativo, a influência crescente da genética não cognitiva nos resultados académicos continua a ser evidente mesmo no seio das famílias”, afirmou o Dr. Allegrini. “Isto sugere que as crianças podem moldar ativamente as suas próprias experiências de aprendizagem com base na sua personalidade, disposições e capacidades, criando um ciclo de feedback que reforça os seus pontos fortes.”

Implicações para a educação

As conclusões deste estudo têm profundas implicações para a educação. Ao reconhecerem o papel fundamental das competências não cognitivas, as escolas podem desenvolver intervenções específicas para apoiar o desenvolvimento emocional e social dos alunos, a par da sua aprendizagem académica.

“O nosso sistema educativo tem-se centrado tradicionalmente no desenvolvimento cognitivo”, afirmou o Dr. Malanchini. “É altura de reequilibrar esse enfoque e dar igual importância ao desenvolvimento das competências não cognitivas. Ao fazê-lo, podemos criar um ambiente de aprendizagem mais inclusivo e eficaz para todos os alunos.”

O estudo salienta igualmente a necessidade de mais investigação sobre a complexa interação entre genes, ambiente e educação. Ao compreender estes fatores, os educadores e os responsáveis políticos podem desenvolver estratégias mais eficazes para apoiar o desenvolvimento global dos alunos e obter melhores resultados educativos.

O Dr. Malanchini concluiu: “Este estudo é apenas o início. Esperamos que inspire mais investigação e conduza a uma transformação na forma como abordamos a educação”.

O estudo foi um esforço de colaboração que envolveu investigadores de várias instituições de seis países: University College London, VU University Amsterdam, University of Bologna, Royal Holloway, University of London, University of Oslo, University of York, Vrije Universiteit Amsterdam, Institute for Behavioral Genetics, The Max Planck Institute for Human Development, The University of Texas at Austin, Institute of Psychiatry, Psychology and Neuroscience, King's College London e Queen Mary University of London.

Traduzido com a versão gratuita do tradutor - DeepL.com

Fonte: neuroscience news porindicação de livresco
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Lenine Cunha eleito para a comissão de atletas paralímpicos do comité internacional
LUSA,

Lenine Cunha é o primeiro atleta da área da deficiência intelectual a integrar a comissão
Facebook/Lenine Cunha

O atleta português Lenine Cunha, medalha de bronze no salto em comprimento em Londres-2012, foi esta sexta-feira eleito para a comissão de atletas do Comité Paralímpico Internacional (IPC), anunciou o organismo.
Lenine Cunha tornou-se, aos 41 anos, no primeiro atleta da área da deficiência intelectual a integrar a comissão e foi o mais votado entre os seis candidatos eleitos.

Numa escolha que decorreu entre 26 de agosto e 05 de setembro na aldeia paralímpica, aberta a todos os atletas presentes nos Jogos Paris-2024, Lenine Cunha obteve 353 votos, seguido da nadadora Vladyslava Kravchenko, que recebeu 340.

O medalhado paralímpico português, que foi o candidato apresentado pela Federação Internacional para Atletas com Deficiência Intelectual (VIRTUS), mostrou-se muito satisfeito com a eleição, e estabeleceu os principais objetivos para os quatro anos de mandato.

“Um dos meus objetivos na comissão é ajudar os atletas no pós-carreira desportiva, e perceber junto do IPC como isto pode ser mudado”, disse Lenine Cunha à agência Lusa, acrescentando: “Quero tentar mudar as coisas, porque no meu caso dediquei a vida toda ao atletismo, e só consegui arranjar trabalho aos 39 anos, foi difícil”.

Lenine Cunha quer também “lutar para que os atletas com deficiência intelectual possam ter mais provas nos Jogos Paralímpicos”.

A nova comissão, eleita com os votos de 1.821 atletas, que integra quatro mulheres e dois homens, será apresentada publicamente durante a cerimónia de encerramento dos Jogos Paralímpicos Paris-2024, agendada para domingo.

Os seis atletas eleitos vão juntar-se a três outros escolhidos durante os Jogos Paralímpicos de Inverno Pequim-2022, e deverão agora escolher o seu presidente, que sucederá à neerlandesa Jitsle Visse, jogadora de basquetebol em cadeira de rodas.




Fonte: https://www.flashscore.pt/noticias/lenine-cunha-eleito-para-a-comissao-de-atletas-paralimpicos-do-comite-internacional/YP1yPmPr/
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