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Boccia / Atleta de boccia recebeu o primeiro Dragão de Ouro aos 17 anos
« Última mensagem por Claram em 05/12/2024, 14:58 »
Atleta de boccia recebeu o primeiro Dragão de Ouro aos 17 anos



Ambição está entre as primeiras palavras no dicionário de qualquer portista e, com apenas 17 anos, David Araújo já mostrou estar à altura da responsabilidade que é vestir de azul e branco. Com provas dadas no Desporto Adaptado desde que assumiu o estatuto de Campeão Europeu e Mundial de boccia, o jovem atleta do FC Porto continua a inscrever o respetivo nome a letras douradas nos livros da modalidade.

Depois de acrescentar ao currículo a estreia nos Jogos Paralímpicos, a medalha de ouro no World Boccia Challenger em representação do país e o Campeonato Nacional ao serviço do clube, David Araújo promete continuar a fazer das tripas coração para dar mais alegrias ao FC Porto - ou não fosse ele um Dragão de Ouro.

David Araújo (boccia FC Porto):



Fonte: https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20241203-pt-revelacao-david-araujo
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Acção Social / Re: Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
« Última mensagem por Claram em 05/12/2024, 14:54 »
Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

03 de dezembro de 2024

Ainda que subsista muito por fazer, temos assistido a passos importantes na construção de um Portugal mais inclusivo, onde todos têm lugar. Propondo a celebração deste dia Internacional da Pessoa com Deficiência, as Nações Unidas desafiam-nos a derrubar barreiras, na construção de um futuro sustentável que atende ao potencial de todos os cidadãos.

Barreiras das acessibilidades, físicas ou tecnológicas, barreiras na igualdade de oportunidades, na formação e no emprego, as barreiras ao pleno exercício da cidadania e à participação política dos cidadãos com deficiência ou algum tipo de incapacidade, as barreiras ao desenvolvimento cultural e desportivo.

Assinalando esta data, sublinho ainda o esforço e o contributo dos portugueses com deficiência na construção de uma sociedade mais rica e plural.



Fonte: https://www.presidencia.pt/atualidade/toda-a-atualidade/2024/12/dia-internacional-da-pessoa-com-deficiencia/
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Acção Social / Re: Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
« Última mensagem por Claram em 05/12/2024, 14:50 »
Desporto para todos: 5 benefícios da atividade física para pessoas com deficiência

Notícias de Coimbra | 3 dias atrás em 02-12-2024


O desporto é uma das chaves para alcançar uma vida saudável, pelo que não é de estranhar que os seus efeitos benéficos sejam também de grande importância para as pessoas com deficiência.


No dia 3 de dezembro assinala-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, e o VivaGym explica alguns dos benefícios do desporto para as pessoas com deficiência:


Melhoria da condição física: A atividade física regular ajuda as pessoas com deficiência a melhorar a saúde cardiovascular, a força, a flexibilidade e a resistência, contribuindo para uma vida mais saudável e uma maior esperança de vida.


Aumento da autonomia e da independência: Ao incorporar o desporto na sua rotina, as pessoas com deficiência desenvolvem competências motoras e capacidades físicas que lhes permitem ser mais independentes no dia a dia.

Reforço da autoestima: Estabelecer objetivos proporciona uma sensação de realização e, com isso, melhora a confiança do atleta. Através da atividade física, as pessoas com deficiência podem superar barreiras e ganhar confiança nas suas próprias capacidades.


Promoção da integração social: O desporto oferece um espaço para a interação social e a criação de relações, promovendo a inclusão das pessoas com deficiência na comunidade. Através de atividades físicas inclusivas, reduzem-se significativamente as barreiras
sociais e emocionais.


Fonte: https://www.noticiasdecoimbra.pt/desporto-para-todos-5-beneficios-da-atividade-fisica-para-pessoas-com-deficiencia/#goog_rewarded
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Acção Social / Re: Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
« Última mensagem por Claram em 05/12/2024, 12:26 »
Braga: Agrupamento de Escolas Trigal Santa Maria une-se para sensibilizar e promover a inclusão

São cerca de 600 camisolas expostas trabalhadas por pais, educadores e alunos para assinalar o Dia Mundial das Pessoas com Deficiência.

Sandra Catarina Antunes
4 de Dezembro, 2024 10:50

© Jorge Reis
Para assinalar o Dia Mundial das Pessoas com Deficiência, o Departamento de Educação Especial, em colaboração com o Departamento de Expressões do Agrupamento de Escolas Trigal Santa Maria da freguesia de Tadim, em Braga, desafiou a comunidade educativa para o projeto “Veste a camisola do outro”.


São cerca de 600 camisolas trabalhadas por pais, educadores e alunos que se encontram em exposição no estabelecimento de ensino com diversas mensagens de sensibilização.

José Lopes Sil, diretor do Agrupamento de Escolas Trigal Santa Maria, explicou que a escola celebra esta data com a missão de “não deixar ninguém para trás”. “Faz já parte do Agrupamento de Escolas Trigal Santa Maria a comemoração desta data e, como tal, nós fazemos questão de envolver toda a comunidade escolar e educativa na comemoração da data pelo significado que ela tem. A escola tem por missão não deixar ninguém para trás. É uma escola inclusiva e o nosso projeto educativo abraça esse objetivo”, disse José Lopes Sil.


Já Dores Meleiro, coordenadora do Departamento de Educação Especial do Agrupamento de Escolas Trigal Santa Maria, realçou a importância desta exposição para demonstrar as dificuldades das pessoas com deficiência. “Estamos perante uma exposição dos trabalhos elaborados por todos os alunos do Agrupamento. É uma atividade que foi desenvolvida pelos pais e os filhos no sentido de cada um se colocar no lugar do outro e vestir a camisola do outro. Estão aqui expostos os trabalhos para simbolizar as dificuldades que todos os alunos se deparam ao longo da vida”, referiu.

Por seu turno, Jorge Reis, coordenador do Departamento de Expressões do Agrupamento de Escolas Trigal Santa Maria, sustentou que “toda a parte criativa e envolvência das famílias em levar os trabalhos manuais é recordar um bocadinho a infância que tivemos com a disciplina de trabalhos manuais porque já não existe no currículo destas crianças em que podemos ver os bordados, o ponto de cruz e podemos ver colagens e pinturas, ou seja, o domínio das técnicas são trazidas para estas t-shirts e envolver a família nesta problemática tão grande que é a pessoa com deficiência nos dias de hoje”.


O vereador da Câmara Municipal de Braga, Altino Bessa, também marcou presença na exposição do Dia Mundial das Pessoas com Deficiência.

A exposição está patente na EB 2,3 de Tadim ao longo desta semana. O projeto tem como objetivo promover atitudes de cooperação, interajuda e o respeito pelo próximo na tomada de decisões.






Fonte: https://bragatv.pt/braga-agrupamento-de-escolas-trigal-santa-maria-une-se-para-sensibilizar-e-promover-a-inclusao/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTAAAR1JHJpGHraDmVo9OXrOjqm64U1qbzBZhC7VXuxT4KyydfEh9D44W6qqthI_aem_attA5ep1mz0Gn4Db8kPGLw#google_vignette
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Notícias de saúde / Re: Tudo relacionado com o Coronavírus
« Última mensagem por Nandito em 05/12/2024, 11:56 »
DGS recusa que faltem vacinas contra Covid-19 e gripe nos centros de saúde



Jornal Económico com Lusa
5 Dezembro 2024, 11h01

Na quarta-feira, a associação que representa as Unidades de Saúde Familiar (USF-AN) alertou que a campanha de vacinação sazonal “está longe de atingir as metas ideais” e que persistem falhas na disponibilização de vacinas aos centros de saúde. DGS recusa esse cenário.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) rejeitou hoje que faltem vacinas contra a gripe e covid-19 nos centros de saúde, alegando que há mais idosos com mais de 85 anos vacinados este ano do que na campanha anterior.

Em resposta à agência Lusa, a DGS adiantou que a cobertura das pessoas com 85 anos ou mais, que na atual campanha só são vacinadas nos cuidados de saúde primários, é superior à do ano anterior, tendo passado de 75% para os atuais 79%.

“Esta cobertura reforça que não existem barreiras ao acesso em comparação com o ano passado, nem falta de vacinas”, salientou a direção-geral.

Na quarta-feira, a associação que representa as Unidades de Saúde Familiar (USF-AN) alertou que a campanha de vacinação sazonal “está longe de atingir as metas ideais” e que persistem falhas na disponibilização de vacinas aos centros de saúde.

A USF-AN avançou que, para além da campanha nos cuidados de saúde primários ter começado mais tarde, têm ocorrido “falhas persistentes” na disponibilização de vacinas aos centros de saúde, “que não parecem estar a acontecer nas farmácias”.

Na resposta, a DGS garantiu que monitoriza em permanência as vacinas que são disponibilizadas nos cuidados de saúde primários e nas farmácias, “assegurando o princípio da equidade”.

Enquanto coordenadora da campanha de vacinação sazonal em articulação com os restantes parceiros, a DGS assegura a disponibilidade de vacinas, supervisiona os ‘stocks’, monitoriza o número de doses administradas e reforça a comunicação ao longo da campanha, explicou o organismo liderado por Rita Sá Machado.

Avançou também que a comunicação com as Unidades Locais de Saúde (ULS) tem sido constante, o que permite aferir eventuais constrangimentos, que “são rapidamente ultrapassados e resolvidos”.

Relativamente à evolução da campanha este ano, a DGS garantiu que, ainda em comparação com o ano passado, a vacinação contra a gripe é superior em todos os grupos etários elegíveis a partir dos 60 anos.

Já em relação à vacinação das pessoas com menos 60 anos, a direção-geral assegurou que tem decorrido desde o início da campanha e que já foram vacinadas contra a gripe mais de 340 mil pessoas e contra a covid-19 cerca de 140 mil pessoas.

“Em comparação com a campanha anterior, o Serviço Nacional de Saúde vacinou mais utentes do que no mesmo período do ano passado”, realçou a DGS, ao salientar que “existem vacinas disponíveis para todos os elegíveis” que se queiram vacinar.

Segundo adiantou, a meta de cobertura de 75% já foi atingida para os idosos com mais de 85 anos e deverá ser alcançada para as pessoas com mais de 80 anos já na próxima semana.

A direção geral espera ainda que esta meta para as pessoas com 65 ou mais anos seja atingida este ano para a vacina contra a gripe, mas reconhece que a cobertura da vacinação contra a covid-19 é inferior à do ano passado, devido à hesitação vacinal.

A DGS salientou ainda que a campanha deste ano se iniciou com o maior número de sempre de vacinas disponíveis, permitindo disponibilizar “um grande número de vacinas no arranque” aos centros de saúde e às farmácias.

Entretanto, a DGS disse à Lusa que a Comissão Técnica de Vacinação Sazonal está a avaliar a pertinência de uma eventual recomendação da vacinação contra o Vírus Sincicial Respiratório em adultos elegíveis.

O seu parecer, quando concluído, será enviado à Direção-Geral da Saúde, a quem compete a eventual integração no Plano Nacional de Vacinação (PNV).

Para integrar o PNV, as vacinas são selecionadas tendo por base dados epidemiológicos das doenças, evidência científica do seu impacte, a relação custo-efetividade, a disponibilidade no mercado e a sustentabilidade.

A DGS lembra que existe uma diferença substancial entre prescrição individual, que se baseia unicamente na apreciação da segurança e eficácia de determinada vacina e em fatores de ordem clínica, e a vacinação universal em PNV, que avalia os ganhos em saúde da população, os benefícios para toda a sociedade e o custo-efetividade da vacinação.






Fonte: jornaleconomico.sapo.pt                      Link: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/dgs-recusa-que-faltem-vacinas-contra-covid-19-e-gripe-nos-centros-de-saude/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Torneio de Futsal Adaptado - SC Beira-Mar 🖤💛

No próximo dia 7 de dezembro, o espírito desportivo e a inclusão estarão em destaque no Pavilhão da Escola EB 2/3 de Aradas, em Aveiro! 🏟️⚽
📅 Programa:
🔸 10h30 - Concentração das equipas (Cais da Fonte Nova)
🔸 11h00 - Visita à cidade e Workshop de Ovos Moles 🥚✨
🔸 12h00 - Almoço
🔸 13h30 - Abertura do Torneio com o Jogo de Petizes SC Beira-Mar 🆚 ACR Vale de Cambra
🔸 14h00 - Início oficial do torneio
Com a presença das equipas:
🟡 SC Beira-Mar
🔵 FC Porto
🟠 Viseu 2001
🟢 Fundação ADFP
Este evento é mais do que futsal, é uma celebração de inclusão, união e desportivismo. Junte-se a nós nesta tarde especial e venha apoiar os nossos atletas! 💛🖤






Fonte: ANDDI
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Comunicados da Administração / Re: Boas Festas 2024
« Última mensagem por Sininho em 04/12/2024, 19:16 »
Um Feliz e Santo Natal para todos desta casa.

 tre_no
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A Educação Inclusiva precisa de um novo olhar para o Futuro

No dia 3 de dezembro, celebramos o Dia Internacional do Autismo, uma data que nos convida a refletir sobre a importância da inclusão e a necessidade urgente de transformar a Escola.

Num mundo onde a perfeição é frequentemente idealizada, ser diferente pode parecer um desafio.

É precisamente essa diferença que enriquece as nossas vidas e as comunidades com novas perspetivas e experiências.

Para os Profissionais da Educação, as Famílias e a Sociedade, é essencial reconhecer e valorizar a diversidade como um pilar fundamental para o desenvolvimento saudável e inclusivo de todas as Pessoas.

Cada criança é única, trazendo consigo um conjunto distinto de habilidades, motivações, atitudes, formas de aprender, interesses e perspetivas.

Em vez de se tentar moldar todos a um padrão uniforme, devemos celebrar essas diferenças e criar ambientes onde cada um possa florescer.

Isso significa adaptar e transformar a Escola para atender às diferentes necessidades dos alunos, promovendo uma cultura de valorização, de respeito e de aceitação e ser capaz de proporcionar um processo educativo equitativo para cada aluno.

Mas, como podemos, juntos, respeitar a diferença e trabalhar para um futuro onde todos possam ser verdadeiramente eles próprios?

Deixo aqui alguns desafios para transformar em oportunidades no âmbito da Educação Inclusiva que, salvo melhor opinião, podem ajudar a transformar a Escola e a construir uma sociedade mais justa, inclusiva e rica em diversidade, a saber:

Garantir mais investimento público

As práticas inclusivas não se pautam em adaptações para beneficiar uma minoria, mas, sim, proporcionar uma educação diferenciada para todos os alunos.

Assim, a educação inclusiva precisa de mais investimento público. A falta de recursos humanos e materiais é um constrangimento constante, direi, estrutural, pois repete-se todos os anos letivos. Tem de ser uma prioridade política urgente.

Com efeito, é necessário garantir com a devida razoabilidade, mas de forma equitativa que todas as escolas tenham acesso, de acordo com as suas reais necessidades, a profissionais qualificados, como psicólogos, terapeutas e assistentes operacionais, entre outros, bem como a tecnologias que facilitem a aprendizagem e as práticas inclusivas.

Formação Contínua e Especializada

Os professores e técnicos especializados são a chave para o sucesso da educação inclusiva. A sua entrega, dedicação e compromisso, o não trabalhar apenas, mas, muito para além disso, viverem digna e fervorosamente o compromisso e a missão de promover uma educação inclusiva, merece o devido reconhecimento. Mas para que a sua ação seja ainda mais digna, competente e eficaz, é, de todo, essencial que se invista ainda mais na sua formação contínua e especializada, capacitando-os para lidar com a diversidade de necessidades e promover práticas pedagógicas inclusivas que permitam valorizar todas as formas de ser e aprender para atender às necessidades de todos os alunos.

É também indispensável atrair os jovens para a formação profissional na docência, bem como melhorar o recrutamento e a manutenção dos mesmos no sistema. O recrutamento de professores deve privilegiar diversas origens étnicas, culturais e linguísticas.

É prioritário aumentar as vagas nos mestrados, tendo em vista a profissionalização dos docentes, o que não tem acontecido. A ser assim, a falta de professores continuará a agravar-se.

Na formação inicial de professores deve apostar-se numa abordagem multicultural, tendo em atenção a diversidade, equidade e inclusão.

(Re)Conquistar, Transformar, (Re)inventar o tempo

É preciso ter tempo para as aulas, para apoiar os alunos, para planificar e preparar as atividades educativas, para trabalho colaborativo e menos, muito menos burocracia.

Enquanto a Administração Educativa não der sinais efetivos tendentes a mitigar este impacto negativo na vida das escolas, cada escola deve pensar estrategicamente o trabalho docente, procurando simplificar o trabalho dos professores para poderem ter mais tempo para a nobre missão de fazer aprender, para serem professores e ainda, abolindo todas as tarefas pedagogicamente inconsequentes.

Valorização social da Família

Para as Famílias, apoiar a individualidade dos filhos é crucial. Encorajar a expressão pessoal e a exploração de interesses próprios ajuda a construir uma autoestima sólida e uma identidade forte. É importante que os Pais estejam atentos às necessidades emocionais e sociais dos filhos, oferecendo-lhes ambientes seguros e acolhedores onde possam ser autênticos e se sintam valorizados e incluídos.

Assim, é indispensável que as políticas públicas assumam o desafio-compromisso na criação de condições por quem de direito, para que os pais/encarregados de educação possam ver compatibilizados os seus horários de trabalho com a organização e funcionamento da Escola. Mas também encontrar mecanismos para que as famílias sejam responsabilizadas pelos comportamentos dos seus filhos na escola. Atribuir às famílias a quota-parte da sua responsabilidade. Ter ainda em consideração que há pais/encarregados de educação que, para acompanhar os filhos nas tarefas escolares, precisam de condições e formação que não têm. Nesse sentido, é necessário que se promovam programas de Formação Parental em articulação com as Associações de Pais, Centros de Formação e Agrupamentos de Escolas/Escolas não agrupadas.

Criação de comunidades de aprendizagem

A territorialização da ação educativa deve ser a âncora do desenvolvimento da educação inclusiva.

As comunidades de aprendizagem no âmbito da educação inclusiva, o trabalho em rede e as redes de escolas são práxis poderosas para o conhecimento e desenvolvimento profissional.

A sua implementação e desenvolvimento fortalece as sinergias, fomenta a partilha e a colaboração, dá a conhecer as boas práticas inclusivas e promove momentos de debate e reflexão em conjunto.

Juntos somos mais fortes!!! Este é o caminho para se promover com maior intencionalidade a educação inclusiva nas escolas e nos territórios educativos.

Colaboração e Parcerias

A inclusão não pode ser alcançada apenas dentro das salas de aula nem pode ser responsabilidade de um único setor.

A ser assim, é fundamental criar e/ou alargar e manter redes de colaboração com o contexto envolvente, em áreas como educação, saúde, desporto, artes, cultura, universidades (cariz científico) e empresas, estabelecendo redes de apoio e parcerias integradas e eficazes que, entre outras dinâmicas, fomentem o empreendedorismo, façam a ligação do trabalho escolar à realidade local, motivem os alunos para a exploração real de projetos escolares, partilhem conhecimentos científicos e práticas profissionais, disponibilizem recursos e ainda, criem oportunidades de emprego inclusivas e programas de estágio para pessoas com deficiência.

Intervenção Precoce na Infância

Urge erradicar e/ou minorar comportamentos disfuncionais e de risco muito antes da entrada na escolaridade obrigatória, por boas e atendíveis razões que todos bem compreendemos. A política educativa deve priorizar na sua agenda, quanto antes, a Intervenção Precoce na Infância.

Monitorização e Avaliação

Um melhor planeamento estratégico, a elaboração e a implementação de políticas públicas inclusivas, requerem processos de monitorização e avaliação.

Em boa verdade, sem um conhecimento e uma compreensão profunda das práticas inclusivas em curso no terreno será difícil produzir reflexões e recomendações que contribuam para melhorar e renovar a qualidade da educação inclusiva.

Salvo melhor opinião, importa ter em conta que o Decreto-Lei n.º 54/2018, passados seis anos, muito ganharia com uma monitorização e avaliação extensiva no terreno, com base em dados objetivos, rigorosos sobre a sua operacionalização.

Não estão em causa as boas intenções do Decreto-Lei em apreço que são reconhecidas nacional e internacionalmente como sendo uma referência de excelência a seguir. O que importa estudar é a sua aplicabilidade, refletir e avaliar que inclusão se faz efetivamente no terreno e, fundamentalmente, divulgar as práticas inclusivas de qualidade que se promovem nas nossas escolas.

Mudança de Atitudes

A inclusão começa com a mudança de atitudes.

Ainda existe um preconceito significativo contra as pessoas com deficiência, o que pode dificultar a sua inclusão no mercado de trabalho e na sociedade em geral.

Precisamos de uma cultura escolar que celebre a diversidade e veja cada aluno como um indivíduo único com potencial para aprender e crescer.

A organização de workshops com diretores, professores, técnicos especializados, assistentes operacionais e outros membros da comunidade, bem como a promoção e realização de campanhas de sensibilização e de programas comunitários são formas eficazes de educar e sensibilizar as comunidades locais que importa desenvolver no sentido de se partilharem ideias e boas práticas tendentes a combater o preconceito, as atitudes discriminatórias e ainda, a educar a sociedade para a importância da diversidade e da inclusão e assim, melhorar as atitudes em torno da educação inclusiva para pessoas com deficiência.

Uma Luz no Caminho

Neste Dia Internacional do Autismo, sejamos a luz que ilumina o caminho para uma educação verdadeiramente inclusiva. Que cada escola, saiba enfrentar os constrangimentos latentes e continue a ser um espaço onde se promove a equidade e o respeito pelas diferenças, onde todos os alunos, independentemente das suas capacidades, possam aprender, crescer e prosperar.

A verdadeira inclusão não é apenas uma meta da Escola, é um caminho que devemos percorrer juntos, com determinação e esperança e que começa quando todos nós, como sociedade, decidimos fazer a diferença.

Assim, acredito que, com o compromisso de todos os setores da sociedade, podemos construir um futuro onde a educação inclusiva seja a norma, e não a exceção.

Fernando Elias

Fonte: Observador por indicação de Livresco
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Acção Social / Re: Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
« Última mensagem por migel em 04/12/2024, 19:11 »
Associação promove jornada de reclamações no Dia das Pessoas com Deficiência

Jorge Falcato, dirigente da associação Centro de Vida Independente, refere que as pessoas vítimas de discriminação em geral não reclamam.


Agência Lusa
Texto
01 dez. 2024, 13:39 

Casa de abrigo, única no país para mulheres com deficiência, vítimas de violência doméstica e que foram retiradas de contextos de agressões físicas, psicológicas ou sexuais de que eram alvo por quem devia cuidar delas, 23 de maio 2023.  (ACOMPANHA TEXTO DO DIA 25 DE MAIO DE 2023) ESTELA SILVA/LUSA



▲Jorge Falcato disse que a CIV gostaria que na terça-feira fosse "ultrapassado o número de queixas que foram apresentadas durante o ano todo de 2023"

ESTELA SILVA/LUSA

A associação Centro de Vida Independente (CVI) promove um Dia Nacional da Reclamação contra a discriminação na próxima terça-feira, data em que se assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.


Para demonstrar que “as pessoas com deficiência estão sujeitas a práticas discriminatórias no seu dia-a-dia (…) em todo o território nacional”, a CVI apela à apresentação naquele dia de “reclamações, online ou presencialmente, de norte a sul do país, ao abrigo da legislação antidiscriminação”, segundo um comunicado desta organização não-governamental (ONG) de pessoas com deficiência.

Jorge Falcato, dirigente da CVI, disse à agência Lusa que as pessoas vítimas de discriminação em geral não reclamam.

“Estão habituadas a que esta seja a prática comum e que esta é a sua vida e não questionam sequer que todas essas situações são situações de discriminação e que estão tipificadas na lei”, acrescentou.


Foi também para “alertar as próprias pessoas com deficiência para os seus direitos”, que a CVI lançou a campanha do próximo dia 3, em cujos cartazes pode ler-se: “Reclama! Se te calas a discriminação continua” ou “Discriminação é crime reclama!”.

Segundo Jorge Falcato, a principal queixa de pessoas com deficiência é “não conseguir utilizar as cidades (…), no fundo fazer uma vida como outra pessoa qualquer”.

“Estamos reduzidos a uma espécie de gueto, que é o gueto dos espaços acessíveis e nós sabemos que os espaços inacessíveis são de uma dimensão muito superior a este gueto”, adiantou.


Além da recusa ou limitação de acesso aos transportes públicos, aos cuidados de saúde ou aos estabelecimentos de ensino, a lei também considera como práticas discriminatórias, entre outras, “a recusa ou o impedimento da utilização e divulgação da língua gestual, a recusa ou o condicionamento de venda, arrendamento ou subarrendamento de imóveis, bem como o acesso ao crédito bancário para compra de habitação”.

Também a recusa ou penalização na celebração de contratos de seguros e a adoção de medidas que limitem o acesso às novas tecnologias são consideradas práticas discriminatórias.

No seu site, a CVI tem informação de apoio às reclamações, que também podem ser feitas por pessoas sem deficiência, referindo no comunicado que já existem pessoas comprometidas com a apresentação de protestos em 66 concelhos de todo o país.

“Exigiremos, para além da correção das situações denunciadas, a abertura de processos de contraordenação para que, quem for responsável por estas práticas discriminatórias, não fique impune”.



Jorge Falcato disse que a CIV gostaria que na terça-feira fosse “ultrapassado o número de queixas que foram apresentadas durante o ano todo de 2023”.

Dado que as reclamações por discriminação são encaminhadas para o Instituto Nacional para a Reabilitação, o responsável referiu esperar que o relatório do INR sobre as queixas apresentadas 2024 reflita os resultados desta campanha.

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é uma data promovida pela Organização das Nações Unidas desde 1992.




Fonte: Observador
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PSP inicia hoje operação para defesa de pessoas portadoras de deficiência

A Polícia de Segurança Pública (PSP) inicia hoje a operação "Iguais na Segurança", que visa sensibilizar para a defesa da dignidade e respeito pelos direitos e bem-estar das pessoas portadoras de deficiência.


© ShutterStock

Lusa
02/12/2024 07:33 ‧ há 2 dias por Lusa
País

PSP

Em comunicado, a PSP refere que a operação, que decorre até sexta-feira no âmbito do Programa Especial Significativo Azul em todo o território nacional, vai ser levada a cabo pelas Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima (EPAV) que desenvolvem um acompanhamento personalizado e realizam ações de sensibilização.


A força de segurança recorda que em 2023, foram feitas 762 contactos individuais de prevenção criminal e 522 ações de sensibilização que contaram com 5.003 participantes.

Na terça-feira celebra-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, e a PSP lembra a "importância da motivação para uma maior compreensão dos assuntos relativos à deficiência, bem como para a mobilização para a defesa da dignidade e respeito pelos direitos e bem-estar das pessoas portadoras de deficiência".

No âmbito desta operação, é também objetivo das EPAV no domínio do Programa Especial Significativo Azul, detetar e sinalizar pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência que estejam em situação de maior vulnerabilidade, no sentido de lhes ser prestado o devido acompanhamento e/ou encaminhamento.

Através das ações pretende-se, segundo a PSP, transmitir a importância da participação das situações de emergência, de denunciar suspeitas de situações de maus-tratos ou negligência e de violência doméstica ou violência sexual.

O Programa Especial Significativo Azul foi criado em 2013 pela PSP, a Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social, o Instituto Nacional para a Reabilitação e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, e tem como objetivo "promover relações de parceria de âmbito regional e local, visando a diminuição de crimes cometidos sobre e por pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência e, simultaneamente, o aumento do sentimento de segurança".

A PSP recorda ainda que dispõe ainda de outra ferramenta para ajudar as pessoas: o Programa "Estou Aqui! Adultos".

Na nota, a PSP deixa ainda um apelo à denúncia de todos os crimes, quer na condição de vítima ou testemunha, e relembra que quanto mais célere for esta denúncia, mais depressa serão efetuadas diligências para se chegar à identificação do(s) autor(es) do(s) crime(s).




Fonte: Noticias ao minuto
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