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Colangite biliar primária afeta centenas de pessoas em Portugal: a maioria são mulheres entre os 40 e os 60 anos

Conselhetório
25 jun 2025 19:00




“A colangite biliar primária é uma doença do fígado que vai acompanhar a pessoa durante toda a vida. Em muitos casos, a doença mantém-se ligeira ou moderada, sem grandes perturbações no funcionamento do fígado”, esclarece José Presa, médico e presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado.

A colangite biliar primária é uma doença silenciosa, que atinge maioritariamente as mulheres, entre os 40 e os 60 anos. “A colangite biliar primária é uma doença do fígado que vai acompanhar a pessoa durante toda a vida. Em muitos casos, a doença mantém-se ligeira ou moderada, sem grandes perturbações no funcionamento do fígado. Sendo uma doença progressiva, se não for diagnosticada precocemente, poderá evoluir para cirrose e doença hepática terminal, obrigando ao transplante de fígado”, esclarece José Presa, especialista em Medicina Interna e presidente da APEF.

Os sintomas iniciais mais comuns são fadiga e comichão (prurido). Porém, embora menos frequentes, existem também outras manifestações a ter em conta; escurecimento da pele; pequenas manchas amarelas ou brancas sob a pele, ou ao redor dos olhos. Algumas pessoas apresentam também queixas de boca e olhos secos e dores nas articulações.

De acordo com a progressão da doença, podem surgir sintomas associados à cirrose: pele amarela (icterícia); pernas e pés inchados (edema); abdómen inchado devido à acumulação de líquido (ascite); sangramento interno da parte superior do estômago e do esófago, devido à rotura das veias dilatadas (varizes).

“Ainda assim, em 25 por cento dos casos não existe qualquer sintoma e a doença é, incidentalmente, detetada durante uma avaliação de rotina, pela elevação das análises do fígado, em especial da Fosfatase Alcalina”, alerta José Presa.

O médico explica que apesar de não ter cura, esta doença tem tratamento se diagnosticada atempadamente. “Os objetivos do tratamento são impedir ou retardar a progressão da doença e aliviar os sintomas, como comichão ou fadiga. Os tratamentos são fáceis e eficazes” afirma José Presa.

Em Portugal, estima-se que existam entre 500 a mil casos de colangite biliar primária, o que a torna uma doença rara e pouco conhecida, atingindo maioritariamente as pessoas do sexo feminino, mais precisamente, nove mulheres por cada homem. As idades mais comuns de diagnóstico situam-se entre os 40 e os 60 anos, em ambos os sexos.







Fonte: lifestyle.sapo.pt                         Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/colangite-biliar-primaria-afeta-500-mil-pessoas-em-portugal-a-maioria-sao-mulheres-entre-os-40-e-os-60-anos?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Tem um gato em casa? 5 conselhos para diminuir os maus odores

Conselhetório
25 jun 2025 19:00




A natureza independente dos gatos leva a que estes se dêem melhor com espaços pequenos, como apartamentos, motivo que leva muitos donos a escolher este animal para companhia. Apesar de serem conhecidos pela boa higiene, a presença de um gato em casa sente-se pelo odor. São animais asseados por natureza, mas será que cheiram bem?

Partilhar a casa com um gato pode ser uma experiência bastante agradável. Para facilitar a vida de donos e animais, conheça cinco conselhos para reduzir os odores do gato:

1. Melhore a neutralização do odor dos excrementos

Cobrir a caixa de areia do animal com pérolas de sílica que neutralizam o odor. Em alternativa, coloque areia aglomerante à base de pequenos grãos de argila que se agregam quando molhados e onde se pode adicionar desodorizante para reduzir odores indesejáveis.

2. Escolha bem a alimentação

As rações não são todas iguais. Assim como os humanos, também os gatos precisam de cumprir determinadas dietas consoante a idade que têm ou o estado de saúde que atravessam. Algumas rações reduzem os odores naturais do felino, aconselhe-se junto do seu veterinário sobre as soluções adequadas.

3. Faça a higiene dentária do seu animal

O hálito do gato sugere que este esteve a comer peixe, mas tem a certeza que lhe deu apenas ração. O mau hálito poderá resultar da acumulação de bactérias nos dentes do gato, sendo aconselhável a introdução de croquetes para gatos que têm um efeito de escovagem ao serem mastigados, o que acaba por reduzir a acumulação de bactérias que formam a placa dentária.

4. Não descure o banho

A higiene dos gatos é assegurada pelos próprios, várias vezes durante o dia. Se dar-lhe banho com água parece impensável, utilize novas soluções como champô seco para gatos que limpam e amaciam o pelo, enquanto neutralizam odores.

5. Cuidado com o pêlo

De pelo abundante, os gatos parecem suportar sem constrangimentos a sua fisionomia. Ainda assim, durante o tempo quente, ajude-os no combate à formação de bolas de pelo: escove o felino suavemente no sentido de crescimento da fibra capilar e administre-lhe uma pasta que previna a formação de bolas de pelo através do sistema digestivo. Esta pasta com sabor agradável pode ser misturada na ração ou dada como guloseima.








Fonte: lifestyle.sapo.pt                        Link: https://lifestyle.sapo.pt/vida-e-carreira/noticias-vida-e-carreira/artigos/tem-um-gato-em-casa-5-conselhos-para-diminuir-o-mau-cheiro?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Nova cápsula promete acabar com a luta diária dos doentes com esquizofrenia

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 21 horas atrás em 24-06-2025


Imagem: Adam Glanzman

Nos limites cuidadosamente monitorizados de uma clínica, pacientes com esquizofrenia tomavam o que parecia ser um multivitamínico comum. Mas dentro de cada cápsula havia algo que poderá mudar para sempre o tratamento das doenças mentais graves.

Esta inovadora cápsula oral, desenvolvida após uma década de pesquisa conjunta entre o MIT e a empresa Lyndra Therapeutics, abre-se no estômago como uma estrela-do-mar, libertando lentamente o equivalente a uma semana de medicação. Depois, de forma natural, é expelida pelo corpo. O ensaio clínico, que comparou esta fórmula semanal, designada LYN-005, com a toma diária da risperidona – um dos antipsicóticos mais usados no tratamento da esquizofrenia –, revelou resultados promissores.

“Transformámos um medicamento que precisava de ser tomado diariamente numa toma semanal oral,” explica Giovanni Traverso, gastroenterologista e co-desenvolvedor da cápsula. “Esta tecnologia garante níveis sustentados da medicação, facilitando a adesão e o controlo dos sintomas”, como consta na ZME Science.

A cápsula contém um dispositivo em forma de estrela com seis braços flexíveis impregnados de risperidona, que se abrem no estômago para evitar que o comprimido seja expelido prematuramente. Durante uma semana, os braços libertam o medicamento de forma gradual. Terminada a libertação, os braços amolecem e fragmentam-se para serem expulsos naturalmente.

Este avanço aborda um dos maiores desafios no tratamento da esquizofrenia: a dificuldade dos pacientes em manter a toma diária regular da medicação, muitas vezes por motivos cognitivos, estigmas ou efeitos da própria doença. As recaídas frequentes, hospitalizações e agravamento dos sintomas estão frequentemente associados à má adesão ao tratamento.

Embora existam antipsicóticos injetáveis de ação prolongada, nem todos os doentes os aceitam ou têm acesso fácil a profissionais de saúde para a administração. A nova pílula semanal surge assim como uma solução prática e não invasiva.

O estudo envolveu 83 pacientes, maioritariamente homens e pessoas negras ou afro-americanas, com idade média de 49 anos — uma amostra demográfica pouco comum em ensaios psiquiátricos. Dos participantes, 47 completaram as cinco semanas de estudo, apresentando níveis estáveis de risperidona no sangue e menos variação do que na toma diária. A pílula foi geralmente bem tolerada, com efeitos secundários ligeiros e transitórios, como constipação e refluxo ácido.

“Esta nova tecnologia oral de libertação prolongada representa um avanço significativo no tratamento da esquizofrenia e do transtorno esquizoafetivo,” concluem os autores.

Atualmente, os investigadores preparam ensaios clínicos mais vastos antes de avançar para aprovação regulatória. Se bem-sucedida, esta tecnologia poderá ser adaptada a outros medicamentos para doenças crónicas como hipertensão, asma e até contraceptivos.

Robert Langer, professor no MIT e cofundador da Lyndra, afirma: “É emocionante ver uma inovação que começou em laboratório chegar a ensaios clínicos avançados.”

Num panorama médico em rápida evolução, esta cápsula em forma de estrela destaca-se pela simplicidade: uma toma semanal, sem injeções, sem lembretes diários. Para quem vive com esquizofrenia, poderá significar a diferença entre crise e estabilidade.







Fonte: noticiasdecoimbra.pt                          Link: https://www.noticiasdecoimbra.pt/nova-capsula-promete-acabar-com-a-luta-diaria-dos-doentes-com-esquizofrenia/#google_vignette
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Chamusca distinguida com prémio nacional de excelência em ação social pelo projeto Ocup’arte

por João Baptista
25 de Junho, 2025




O Município da Chamusca foi distinguido com o Galardão “Excelência Autárquica 2025”, na categoria Ação Social, pela implementação do projeto Ocup’arte – Oficinas Culturais e Artísticas. A entrega do prémio teve lugar no passado dia 17 de junho, no âmbito do III Congresso da Cidade Social, realizado em Vila Nova de Poiares.

O galardão reconhece o impacto social positivo da iniciativa e a aposta da autarquia chamusquense em políticas públicas inclusivas, centradas na dignidade, bem-estar e participação plena da população, em especial das pessoas em situação de maior vulnerabilidade.

O projeto Ocup’arte, que arrancou em março deste ano, é promovido pelo Município da Chamusca em parceria com a Associação Tempos Brilhantes, e dirige-se a cidadãos entre os 18 e os 65 anos com doença mental ou incapacidade, cuja integração social e profissional se encontra comprometida. Através de oficinas de pintura, teatro, música, expressão plástica, reflexão e terapia de grupo, procura desenvolver competências, combater o isolamento e promover a inclusão ativa.

Para além do trabalho direto com os participantes, o projeto dinamiza uma rede comunitária envolvendo escolas, associações culturais e entidades locais, numa lógica de sensibilização, combate ao estigma e promoção de comunidades mais inclusivas e solidárias.

Este prémio nacional reconhece o espírito inovador da resposta, o impacto concreto na vida das pessoas, e a criação de parcerias estratégicas que valorizam a intervenção social local. O Município da Chamusca reforça assim o seu posicionamento como território comprometido com a justiça social, a inclusão e a promoção da igualdade de oportunidades para todos os cidadãos.







Fonte: maisribatejo.pt                        Link: https://maisribatejo.pt/2025/06/25/chamusca-distinguida-com-premio-nacional-de-excelencia-em-acao-social-pelo-projeto-ocuparte/
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Deficiência Visual / Homem parcialmente cego sobrevive a ataque de crocodilo
« Última mensagem por Nandito em 25/06/2025, 19:25 »
Homem parcialmente cego sobrevive a ataque de crocodilo

Por João Pedro Lima
25/06/2025 10:40



Reprodução/Indian Express
Pravat Mandal sobreviveu ao ataque de um crocodilo-de-água-salgada, na Índia


Caso aconteceu na Índia, em um riacho no Parque Nacional Bhitarkanika

Um homem parcialmente cego sobreviveu a um  ataque de crocodilo enquanto era arrastado para dentro de um riacho no Parque Nacional Bhitarkanika, na Índia.

Pravat Mandal, de 54 anos, acertou o  olho do animal com os dedos, que o deixou escapar. O caso ocorreu na manhã de terça-feira (24), em Ramachandi creek, no sul do país. O homem, morador de uma vila chamada Arun Nagar , sofreu ferimentos na mão esquerda.

Animal atacou de surpresa

Pravat, que não tem a visão de um olho, entrou no riacho para se lavar quando foi surpreendido pelo crocodilo. O réptil agarrou sua mão e tentou arrastá-lo para dentro da água.

“Comecei a gritar por socorro e usei os dedos da mão direita para atingir os olhos do animal. Foi quando ele afrouxou a mordida, e eu consegui escapar” , contou ao jornal Indian Express .

Moradores o socorreram e o levaram ao centro de saúde comunitário da região. Ele foi medicado e passa bem.

Segundo o jornal indiano, o ataque ocorreu uma semana após uma mulher de 45 anos, da vila de Tanladia, ter sido morta por um crocodilo na mesma região. Para evitar novos incidentes, o Departamento Florestal instalou barreiras em cerca de 120 pontos de acesso ao rio no entorno do parque.

“Também colocamos placas alertando sobre a presença de crocodilos e orientamos os moradores a não ultrapassarem as áreas isoladas” , afirmou o conservador florestal assistente Manas Kumar Das, ao Indian Express .







Fonte: ultimosegundo.ig.com.br                          Link: https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2025-06-25/homem-parcialmente-cego-sobrevive-a-ataque-de-crocodilo.html
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Notícias & Eventos / Governo revê apoios para centros de recolha de animais
« Última mensagem por Nandito em 25/06/2025, 19:17 »
Governo revê apoios para centros de recolha de animais

Hoje, 14:58
Autor: Lusa

Os centros de recolha de animais de companhia nos Açores, da responsabilidade das autarquias, passam a beneficiar de uma revisão do regime de comparticipações financeiras extraordinárias à sua requalificação e melhoramento, segundo uma portaria publicada em Jornal Oficial.

Nestes centros, os animais de companhia são hospedados durante um período determinado, no âmbito do decreto-lei que estabelece as medidas complementares das disposições da Convenção Europeia para a Proteção dos Animais de Companhia, segundo uma nota do Governo Regional.

Existem atualmente na Região Autónoma dos Açores nove centros de recolha oficial aprovados, sete deles estritamente municipais (Vila do Porto, Ponta Delgada, Lagoa, Ribeira Grande, Graciosa, Horta e Flores) e dois intermunicipais (Terceira e São Jorge).

Em março, procedeu-se à quarta alteração à Portaria n.º 21/2018, de 13 de março, “revendo e majorando a comparticipação financeira máxima a atribuir”, mas não são especificados os valores, bem como “salvaguardando a comparticipação de atos veterinários de forma inovadora”.

O secretário regional da Agricultura e Alimentação, António Ventura, citado na nota de imprensa do executivo açoriano, refere que este ano “já foram comparticipadas despesas com ações de esterilização, identificação eletrónica e registo por parte das Associações de Proteção Animal e dos Centros de Recolha Oficial, testagem para imunodeficiência felina, leucemia felina e parvovirose”.

Foram ainda administradas as vacinas antirrábica e polivalente dos animais de companhia e errantes.

Segundo o governante, “é primordial a criação e manutenção das infraestruturas com o intuito de melhorar as condições e a capacidade de alojamento de animais”.

“O bem-estar e conforto dos animais é uma prioridade do executivo”, referiu António Ventura, que ressalvou que, com estes novos apoios, pretende-se continuar a promover a qualidade de vida dos animais.







Fonte: acorianooriental.pt                      Link: https://www.acorianooriental.pt/noticia/governo-reve-apoios-para-centros-de-recolha-de-animais-369546
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Santarém reforça políticas de inclusão com assinatura da Carta da Rede “Sem Nós – Envolver para Desenvolver”

por Mais Ribatejo
25 de Junho, 2025




O Município de Santarém deu esta segunda-feira mais um passo significativo na promoção da inclusão e da coesão social, ao formalizar a assinatura da Carta de Compromisso da Rede “Sem Nós – Envolver para Desenvolver”, numa cerimónia realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho.









A sessão foi presidida pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Santarém, Alfredo Amante, e contou com a participação de Sónia Seixas, vice-presidente do Instituto Politécnico de Santarém (IPS), e Leonor Ferreira, coordenadora da Rede de Necessidades Educativas Específicas (NEE) do IPS.

Na sua intervenção, Alfredo Amante elogiou o trabalho da Rede NEE e considerou a assinatura da Carta como “um passo decisivo para uma resposta social mais eficaz, inclusiva e colaborativa, envolvendo todos os parceiros da comunidade”.







A Carta de Compromisso visa criar um espaço permanente de diálogo e ação coletiva entre instituições do setor educativo, social, ambiental e comunitário, promovendo práticas sustentáveis de inclusão, equidade e transformação social duradoura. Leonor Ferreira sublinhou que o documento simboliza o empenho das entidades signatárias em construir “uma sociedade mais inclusiva, democrática e plural”.

Entre os signatários do compromisso destacam-se a Câmara Municipal de Santarém, o Instituto Politécnico de Santarém, a APPACDM de Santarém, os agrupamentos de escolas do concelho, a Associação Incluir, o Instituto de Emprego e Formação Profissional e a Unidade Local de Saúde de Santarém.

Este compromisso conjunto reforça a aposta estratégica do município numa sociedade que valoriza a diversidade, combate as desigualdades e assegura uma cidadania plena para todos os cidadãos.







Fonte: maisribatejo.pt                       Link: https://maisribatejo.pt/2025/06/25/santarem-reforca-politicas-de-inclusao-com-assinatura-da-carta-da-rede-sem-nos-envolver-para-desenvolver/
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Na prevenção da queda, qual é o primeiro passo para não cair?

Conselhetório
Vítor Brás da Silva - Médico/a
25 jun 2025 10:39




A existência de mais de dois episódios de queda nos últimos 12 meses, medo de cair ou a existência de uma queda da qual resultaram consequências lesivas, devem suscitar a referenciação para avaliação médica.

A habilidade de andar ereto sobre duas pernas, mais conhecida por bipedismo, é um marco da evolução humana. É certo que muitos primatas podem levantar-se e andar por períodos curtos, no entanto, apenas os humanos usam esta postura como modo primário de locomoção. Durante o crescimento de qualquer ser humano a aquisição da marcha acontece de forma gradual. Adquirimos a posição de sentar, gatinhamos, conseguimos atingir o equilíbrio de pé, para titubearmos no início de uma longa jornada em que a marcha em bipedestação nos distingue de outros seres vivos. Apesar de não valorizarmos a sua complexidade, caminhar implica a ação eficaz e coordenada dos sistemas neuronais dos núcleos da base, a regulação do tónus muscular e sequenciação motora e, simultaneamente, a integração sensorial de informações visuais, auditivas e proprioceptivas.

O envelhecimento ou a existência de comorbilidades, que condicionem a existência de alterações em qualquer dos sistemas que controlam a marcha, poderão determinar o aumento do risco de queda. Uma queda é definida pela Organização Mundial de Saúde como “um apoio não intencional no solo, chão ou outro nível inferior, excluindo alterações intencionais de posição para repousar em mobiliário, parede ou outro objeto”.

É inegável que o risco de queda é mais elevado na população idosa e constitui um evento com elevada morbilidade, sendo que 20-30% requer cuidados médicos, podendo delas resultar como consequências como fraturas dos membros superiores, vertebrais e da anca, traumatismos crânio-encefálicos, entre outras, que condicionam perda funcional significativa e institucionalização precoce e aumento de mortalidade. Assim, o grande foco deve ser na prevenção dos eventos de queda, o que requer uma intervenção multifatorial e a atenção de todos que contactam com as populações mais vulneráveis a estes eventos, desde a comunidade até aos múltiplos contactos nas instituições de saúde, sejam eles de âmbito ambulatório ou durante o internamento hospitalar.

A maioria dos episódios de queda ocorre no domicílio habitual do doente idoso, nas divisões mais frequentadas e no período diurno. No entanto, o meio exterior, com movimento de pessoas e veículos, pisos irregulares e escorregadios constitui um desafio para os idosos ou pessoas com alguma incapacidade para a marcha, com alguns estudos a reportar 33%-50% da ocorrência de quedas no exterior. Os fatores de risco de queda dividem-se classicamente em intrínsecos (relacionados com o estado físico e cognitivo do indivíduo - psicológicos e demográficos, alterações do equilíbrio/mobilidade, alterações sensoriais, patologias e terapêutica) e extrínsecos (relacionados com o meio ambiente ou as interfaces meio/indivíduo – ex. calçado, produtos de apoio, entre outros).

A existência de mais de dois episódios de queda nos últimos 12 meses, medo de cair ou a existência de uma queda da qual resultaram consequências lesivas, devem suscitar a referenciação para avaliação médica, de forma que seja feita a avaliação e correção dos fatores de risco e instituído tratamento. A integração em programas de reabilitação dos quais fazem parte ensinos relativos às medidas de prevenção de queda, reforço muscular e treino proprioceptivo que são eficazes na diminuição do risco de queda e no aumento da confiança e funcionalidade para a marcha.

De entre as medidas a adotar como preventivas ou de correção de risco de queda aumentado podemos encontrar: redução da medicação em doentes polimedicados; proporcionar programa de exercício personalizado; tratar a deficiência visual, a hipotensão postural e as disritmias cardíacas; suplementar com vitamina D; corrigir problemas podológicos e do calçado (preferencialmente calçado fechado e com apoio no calcanhar); cuidados no vestuário (evitar vestuário demasiado comprido e largo); modificar o ambiente doméstico: retirar ou fixar tapetes, verificar as fontes de luz nas zonas de passagem e luz de presença, retirar obstáculos em zonas de passagem e privilegiar a existências de pontos de apoio nestas áreas, tapete anti-derrapante no banho, poliban, etc.; promover a utilização de auxiliares de marcha quando necessário (ex. bengala); evitar percursos em períodos ou áreas com afluência elevada de pessoas ou veículos; proporcionar educação e informação.

Todos somos agentes ativos de mudança em sociedade, particularmente quando trabalhamos em instituições de saúde e contactamos com populações vulneráveis do ponto de vista de saúde. Cabe a cada um de nós estar atento, identificar riscos e dar o primeiro passo no sentido da prevenção da queda, porque o esforço conjunto de a evitar será incomparavelmente menor que aquele que será necessário para abordar as suas consequências.

Um artigo do médico Vítor Brás da Silva, Médico especialista em Medicina Física e de Reabilitação e Coordenador da Lusíadas Sport.







Fonte: lifestyle.sapo.pt                        Link: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/na-prevencao-qual-e-o-primeiro-passo-para-nao-cair?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Festas de Câmara de Lobos com estacionamento para pessoas com mobilidade reduzida

Diário de Notícias da Madeira
João Filipe Pestana
25 jun 2025 11:27




A autarquia de Câmara de Lobos informou esta quarta-feira que irá disponibilizar, durante as Festas de São Pedro, três lugares de estacionamento reservados a pessoas com mobilidade reduzida, devidamente identificadas com o respectivo dístico de estacionamento.

Festas de Câmara de Lobos com estacionamento para pessoas com mobilidade reduzida
A autarquia de Câmara de Lobos informou esta quarta-feira que irá disponibilizar, durante as Festas de São Pedro, três lugares de estacionamento reservados a pessoas com mobilidade reduzida, devidamente identificadas com o respectivo dístico de estacionamento.

Estes lugares estarão situados à entrada da cidade, na zona da doca habitualmente utilizada pelos autocarros turísticos, permitindo um acesso facilitado ao recinto da festa, localizado no Varadouro.

À semelhança das edições anteriores, será também garantida uma zona reservada junto à régie para que as pessoas com mobilidade reduzida possam assistir aos espetáculos com conforto e uma vista privilegiada para o palco principal.

As Festas de São Pedro arrancam na quinta-feira, 26 de Junho, e prolongam-se até 1 de Julho, contando com um programa diversificado que inclui actuações de artistas como Ivandro, Anjos, Ana Malhoa, Piruka, entre muitos outros.






Fonte: sapo.pt                        Link: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/festas-de-camara-de-lobos-com-estacionamento-_685bcfa3b4948f43610f808d
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Tipos de Doenças / Re: CANCRO DO OVÁRIO: QUEM ESTÁ EM RISCO
« Última mensagem por Nandito em 25/06/2025, 18:59 »
“As doentes com diagnóstico de cancro do ovário devem ser referenciadas para centros de referência”

SaúdeOnline
25 jun 2025 11:27




Joana Augusto, oncologista na CUF Tejo, alerta para o atraso no diagnóstico do cancro do ovário e realça o papel dos centros de referência.

Por que razão o cancro do ovário continua a ser subdiagnosticado?

O cancro de ovário normalmente é diagnosticado em estadios mais avançados, uma vez que quando surge sintomatologia é porque já existe extensão da doença a outros orgãos, não havendo rastreio (indivíduos assintomáticos) instituído.

A que sintomas se deve estar atento?

Aumento do volume abdominal, desconforto/dor abdmonial/pélvica, perda involuntária de peso, diminuição do apetite, falta de ar.

É um tipo de cancro que é diagnosticado, sobretudo, após a menopausa. Qual o papel da Medicina Geral e Familiar , já que acompanha a mulher ao longo da vida?

O médico de família deve estar atento à história familiar de cancro do ovário/mama, uma vez que a presença de história familiar destas patologias pode levar a referenciação às consultas de risco familiar e avaliação do risco das famílias e eventual instituição de programas de rastreio/cirurgia preventivas.

Em caso de sintomatologia suspeita devem ser requisitados os exames complementares de diagnóstico dirigidos, para o diagnóstico mais atempado possível. A avaliação ginecológica regular, incluindo, realização de ecografia ginecológica (endovaginal) pode ajudar no diagnóstico precoce desta doença, embora não haja nenhum rastreio instituído no país.

“Um centro de referência deve cumprir um número de regras em termos de recursos logísticos e humanos (equipa multidisciplinar)”

Defende a existência de centros de referência. Porquê?

As doentes com diagnóstico de cancro do ovário devem ser referenciadas para centros de referência, uma vez que, necessitam de uma abordagem em equipa multidisciplinar especializada neste tipo de patologia. Esta abordagem permite um diagnóstico e tratamento cirúrgico e sistémico individualizado e mais eficaz.

Que meios são necessários para que se possa avançar com esses centros?

Um centro de referência deve cumprir um número de regras em termos de recursos logísticos e humanos (equipa multidisciplinar), para além de um número mínimo de casos tratados, para que possa ser considerado especializado

no tratamento desta patologia. Só com uma equipa multidisciplinar especializada poderemos obter os melhores resultados para os doentes.

“Para além das terapêuticas alvo, estão em curso vários ensaios com a inclusão de imunoterapia, contudo, ainda a aguardar incorporação na prática clínica”

Trata-se de um cancro com elevadas recidivas?

O cancro do ovário, como consequência de ser diagnosticado em estadios mais avançados, apresenta elevada probabilidade em recidivar, comparativamente a outras patologias oncológicas.

Em termos de terapêutica, tem havido avanços importantes ou é uma patologia que ainda exige maior aposta na investigação?

O cancro do ovário tem apresentado alguns avanços na abordagem terapêutica, tanto a nível cirúrgico, como sistémico, nomeadamente com a incorporação de tratamentos que incluem, para além da quimioterapia, terapêuticas dirigidas, como os inibidores da PARP, nos casos que apresentam indicação para a sua realização. Para além das terapêuticas alvo, estão em curso vários ensaios com a inclusão de imunoterapia, contudo, ainda a aguardar incorporação na prática clínica.

No futuro, com o envelhecimento da população, logo com um número maior de mulheres pós-menopausa, pode esperar-se um aumento da incidência e prevalência deste cancro?

A incidência e a prevalência têm vindo a aumentar, não só pelo envelhecimento da população, mas também pelo aperfeiçoamento das técnicas de diagnóstico e otimização da terapêutica com intuito curativo.


SO

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Fonte: sapo.pt                        Link: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/as-doentes-com-diagnostico-de-cancro-do_6859421ed8b31f434f3d1455
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